Elisa e os robôs contra o mal que assolava o mundo
Elisa, uma jovem bela e independente, morava em um modesto condomínio no bairro Lago Jacarey, uma região tranquila e pacata da cidade. Sua casa ficava próxima a uma lagoa, onde um extenso bosque que contornava o manancial, proporcionando uma paisagem encantadora e repleta de mistérios. Durante sua adolescência, Elisa desfrutou de momentos felizes nesse cenário idílico. A sensualidade começava a florescer em seu corpo, despertando sua curiosidade e desejos. Cada caminhada pelo bosque ou mergulho na lagoa trazia consigo uma sensação única de liberdade e conexão com a natureza ao seu redor. O perfume das flores selvagens misturava-se com o cheiro da terra úmida e do mato.
O sol refletia na água cristalina, criando um espetáculo de luzes e cores. A menina se sentia em comunhão com a natureza, uma sensação que a deixava feliz e confiante em sua própria pele. Essa atmosfera mágica e a paz que ela encontrava naquele lugar especial permitiam a Elisa explorar suas paixões e fantasias. Ela alimentava o seu espírito criativo com a cultura pop, mergulhando nos filmes, livros e músicas que tanto a inspiravam.A energia vibrante do cenário urbano se misturava com a serenidade do bosque e a exuberância da lagoa, tornando a experiência diária de Elisa uma verdadeira aventura. Ela se permitia sonhar alto e acreditar em um futuro cheio de possibilidades, onde seus desejos e ambições seriam realizados. A sensualidade que aflorava em Elisa não se limitava apenas ao seu corpo, mas também em toda a sua essência. Ela irradiava confiança, alegria e paixão por tudo o que fazia. Seus traços marcantes e olhar penetrante a tornavam uma figura cativante, capaz de atrair olhares e despertar curiosidade por onde passava. Elisa era consciente de sua beleza e sensualidade, mas sabia que essas características iam além da aparência física.Para ela, a sensualidade residia na atitude, na forma como vivia intensamente cada momento e transmitia sua paixão pelo mundo. Em meio a essa adolescência feliz e cheia de descobertas, Elisa sabia que estava pronta para enfrentar os desafios que a vida lhe apresentaria. A sensualidade que lhe surgia a flor da pele era apenas um reflexo de sua essência vibrante e determinada, capaz de conquistar seus sonhos e desejar tudo que o futuro lhe reservava.
Elisa era uma jovem apaixonada por tecnologia e cultura pop. Ela conheceu Jeremias, irmão de Lucas, em uma convenção de jogos eletrônicos. Eles compartilhavam o amor por videogames, filmes de ficção científica e música geek. Rapidamente, seu relacionamento se fortaleceu, e eles decidiram se casar. Em um belo dia, durante a lua de mel, enquanto exploravam uma cidade histórica, eles encontraram uma misteriosa caixa trancada. Curiosos e atraídos pela aura de mistério, decidiram levá-la consigo. Ao chegar em casa, Elisa, com sua habilidade em tecnologia, conseguiu abrir a caixa usando técnicas modernas. Fatos estranhos, então, passaram a acontecer em pessoas ligadas àquele núcleo familiar.
Tudo começou com a perda de sua mãe, Dona Margarida, para a terrível Covid-19. A pandemia que assolou o mundo trouxe dor e sofrimento para inúmeras famílias, e a história da matriarca é uma triste lembrança desse impacto devastador. Dona Margarida era uma mulher forte e amorosa, sempre presente na vida de sua família. Ela dedicou sua vida a cuidar de seus entes queridos, sendo uma mãe carinhosa e uma figura de apoio para todos ao seu redor. Sua presença era um farol de esperança e conforto para aqueles que a conheceram. Infelizmente, quando a pandemia da Covid-19 se espalhou, ela foi uma das vítimas dessa doença implacável.
Os sintomas começaram de forma sutil, com febre e tosse persistente. Inicialmente, a família manteve a esperança de que fosse apenas uma gripe comum, mas a situação rapidamente se agravou. Dona Margarida foi internada em um hospital, lutando bravamente contra os efeitos debilitantes da Covid-19. Sua saúde deteriorou-se rapidamente, e ela teve que ser colocada em ventilação mecânica para ajudar em sua respiração comprometida. Sua família estava arrasada, incapaz de estar ao seu lado e segurar sua mão neste momento difícil. Apesar dos esforços incansáveis da equipe médica, infelizmente, Dona Margarida não conseguiu superar a doença. Sua condição se agravou ainda mais, e seu corpo não resistiu aos efeitos debilitantes do vírus.
Ao mesmo tempo, o pai de Lucas e Jeremias,
Seu Augusto, transformou-se em uma jornada dolorosa e trágica marcada pela decadência e adversidades. Ele foi um homem que, em seu passado glorioso, desfrutava de uma vida próspera, com sucesso financeiro e reconhecimento social. No entanto, eventos infortunados começaram a se desenrolar em sua vida. Uma série de más decisões, aliada a circunstâncias fora de seu controle, levou-o a enfrentar dificuldades financeiras crescentes. Os negócios falharam, as dívidas acumularam-se e a prosperidade que ele uma vez conheceu rapidamente desapareceu.
À medida que a miséria se instalava, a família do pai de Lucas começou a sofrer as consequências. A casa que antes era um lar acolhedor e cheio de conforto transformou-se em um lugar sombrio e dilapidado. A falta de recursos básicos, como comida e roupas adequadas, tornou-se uma realidade constante, e a confiança e esperança foram substituídas por preocupação e desespero.
O velho lutou com todas as suas forças para superar essa decadência, mas foi uma batalha difícil. Sua autoestima foi profundamente abalada, e ele se viu lutando contra o desânimo e a sensação de fracasso constante. A sociedade o olhava com indiferença, enquanto ele lutava para manter-se à tona e tentava encontrar um caminho para sair dessa situação desesperadora. Infelizmente, a luta seu Augusto acabou sendo em vão. A falta de oportunidades e a aparente impossibilidade de reverter sua situação mergulharam-no em uma espiral de depressão e desesperança. Sua saúde física e mental foram se deteriorando lentamente, até que finalmente ele sucumbiu à doença e à miséria que o cercavam.
Jeremias, como forma de lidar com a dor e a culpa, acabou recorrendo às drogas como uma fuga temporária. Ele se viu lutando contra seus próprios demônios internos enquanto tentava lidar com as consequências devastadoras que a abertura da caixa trouxe consigo.
A vida de Jeremias, após o casamento com Elisa, tomou um rumo sombrio e trágico. Ele mergulhou nas profundezas da dependência química, buscando nas drogas um alívio para seus tormentos e um escape de sua realidade. A cada dia, Jeremias se entregava mais e mais às drogas, perdendo completamente o controle sobre sua vida. Seu vício consumia todo o seu tempo, energia e recursos financeiros. Desesperado pela próxima dose, ele embarcava em uma busca ensandecida por dinheiro, mergulhando em atividades ilícitas e arriscadas. Jeremias, em sua obsessão pela droga, perdeu sua identidade e se afastou das pessoas que um dia amou. Ele se tornou uma sombra de si mesmo, perambulando pelas ruas vazias da cidade, ao sabor do vício. Em sua jornada, Jeremias enfrentou a loucura de maneiras inimagináveis. Dias de insônia e alucinações o levaram a beirar a exaustão física e mental. A realidade e a fantasia se confundiam em sua mente, e ele perdeu totalmente o senso de noção do tempo e espaço. Em meio ao caos que a dependência química impôs à sua vida, Jeremias começou a perceber os estragos que causava não apenas em si mesmo, mas também àqueles que o amavam. Os poucos momentos de lucidez eram acompanhados por uma profunda tristeza e remorso, culminando com a separação. Lucas, vendo a família destruída, morreu numa inexplicável troca de tiros com a polícia.
Por fim, Elisa passou a viver em um mundo distópico onde uma doença misteriosa assolava a sociedade. Essa doença fazia com que as pessoas perdessem a razão gradualmente, transformando-as em monstros selvagens e perigosos. O colapso da sociedade parecia inevitável, mas Elisa era diferente. Enquanto todos ao seu redor sucumbiam à loucura, Elisa permanecia sã.
Ela possuía um dom único que a protegia dessa doença terrível. Ela descobriu que era imune aos efeitos do implante neural defeituoso que causava a loucura nas pessoas. Essa peculiaridade a tornava a última pessoa lúcida em meio ao caos. Determinada a trazer de volta a sanidade para o mundo, a heroína decidiu usar sua vantagem em combinação com a tecnologia disponível na época. Com a ajuda de especialistas em inteligência artificial, ela desenvolveu uma poderosa IA chamada Athena. Athena era capaz de analisar padrões de comportamento dos infectados e ajudar Elisa a antecipar seus movimentos.
Além disso, projetou robôs submissos para serem seus aliados nessa batalha. Esses robôs foram programados para seguir suas instruções e agir como uma equipe coesa. Juntos, Elisa, Athena e os robôs formaram uma força imbatível contra os monstros que assolavam o mundo.

Comentários
Postar um comentário