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Telmo, o achado no crime e perdido na liberdade

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  Era na alta estação  que sua performance mais se destacava. Telmo, que era um funcionário do aeroporto de Fortaleza, do setor de Achados e Perdidos, parecia possuir um talento especial para se aventurar em atividades  ilícitas. Ele se enveredou pelo caminho dos furtos e golpes, mais especificamente no setor de bagagens, roubo e falsificação de carteira de identidade e passaporte e formação de quadrilha. Com astúcia, Telmo encontrava meios de desviar objetos de valor das bagagens dos passageiros distraídos. Aliás, sua engrenagem de golpes era engenhosa, envolvendo até mesmo a cumplicidade de alguns colegas desonestos.  No entanto, a sorte abandonou Telmo quando ele foi finalmente desmascarado em uma trama que envolvia um pingente de diamante e uma senhora italiana que exerceu suas habilidades de detetive amadora e, claro, o sistema de câmaras de segurança. A polícia foi acionada, e assim teve seu destino traçado: a prisão. Na dosimetria, 12 anos e seis meses de reclusão. Preso e priva

A incrível invasão dos aliens na Praia do Futuro

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  Eu e  meu marido Eliezer  éramos parceiros de negócio e vendíamos sanduíches naturais na famosa Praia do Futuro. Não todos os dias, porque sou enfermeira em um hospital infantil, e ele é motorista de aplicativo, montávamos nossa pequena barraca e aproveitávamos o movimento intenso de turistas e moradores locais. Íamos com roupa apropriada para o banho de mar. O comércio nós proporcionava uma renda extra, ao mesmo tempo que contemplávamos a beleza do litoral e desfrutávamos das incomparáveis águas sempre mornas. Entre os frequentadores da praia, havia uma moça chamada Bia, que passava muito tempo por ali. Ela era uma figura excêntrica e sempre tinha algo a dizer sobre as pessoas ao seu redor. No início, eram apenas comentários inocentes sobre roupas ou comportamentos estranhos que Bia observava naqueles que considerava feios. Com o tempo, no entanto, Bia parecia estar se incomodando cada vez mais com a presença das pessoas que ela julgava serem "feias" na praia. Seus comentá

Madalena, a mulher de cabelo de fogo

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  O Centro da cidade de Fortaleza possui dois tipos de público. Durante o dia é formado mais por comerciantes e por moradores de bairros mais afastados, consmidores em potencial, especialmente por entender que encontram produtos mais diversificados e baratos do que nos shoppings.  Já à noite, numa aura sombria e suja, converge muito mais os mendigos, viciados e catadores de lixo. O mundo marginal fazia evitar naquele local a presença das famílias que buscariam, então, outras opções de lazer e compras durante esse período. Já por volta das 7 horas, quando muitas casas fechavam  suas portas, viam-se nas ruas aqueles que apressadamente se dirigem aos terminais de ônibus, metrôs ou estacionamentos, a fim de retornarem às suas casas. Nesse burburinho de gente, muitos ainda preferem frequentar os bares e quiosques das praças, a fim de aproveitar a hora do "rush" para confraternização, aliviar na bebida as agruras do dia ou os problemas nunca resolvidos.  Paulo César gostava do Cent

Elisa e os robôs contra o mal que assolava o mundo

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  Elisa, uma jovem bela e independente, morava em um modesto condomínio no bairro Lago Jacarey, uma região tranquila e pacata da cidade. Sua casa ficava próxima a uma lagoa, onde um extenso bosque que contornava o manancial, proporcionando uma paisagem encantadora e repleta de mistérios. Durante sua adolescência, Elisa desfrutou de momentos felizes nesse cenário idílico. A sensualidade começava a florescer em seu corpo, despertando sua curiosidade e desejos. Cada caminhada pelo bosque ou mergulho na lagoa trazia consigo uma sensação única de liberdade e conexão com a natureza ao seu redor. O perfume das flores selvagens misturava-se com o cheiro da terra úmida e do mato.  O sol refletia na água cristalina, criando um espetáculo de luzes e cores. A menina se sentia em comunhão com a natureza, uma sensação que a deixava feliz e confiante em sua própria pele. Essa atmosfera mágica e a paz que ela encontrava naquele lugar especial permitiam a Elisa explorar suas paixões e fantasias. Ela al

Sedução e mistério no Parque dos Horrores

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  Era um dia quente de verão. A polícia foi notificada que uma pessoa foi encontrada morta, perto de um mangue numa área remota. Os policiais chegaram no local e rapidamente começaram a procurar as provas para descobrir o que realmente aconteceu ali.   Não demorou muito para os policiais descobrirem que o corpo era sim de um travestir e estava com perfurações de faca.   Os policiais procuraram por todos os lados e logo descobriram que ninguém tinha visto ou ouvido algo estranho no mangue naquela noite. Então, não havia nenhuma pista que permitisse que a polícia chegasse à conclusão sobre o que realmente aconteceu. Ainda assim, sem saber o que realmente tinha acontecido, os policiais souberam que era um caso extremamente misterioso.   Toda a região permaneceu em silêncio e uma onda de medo passou por todos os moradores ao redor. Ninguém queria falar sobre o que aconteceu com a vítima, então, a polícia teve que dedicar muitas horas de investigação. 0 Parque do Cocó na década de 1980 era

O cavalo Apaixonado e seu cavaleiro ainda mais apaixonado

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  Jonas era um homem comum, trabalhando na bolsa de valores de Fortaleza. Todos os dias, ele seguia sua rotina, saindo da pequena e humilde Jacarecanga e dirigindo até o centro da cidade em seu modesto carro. Certo dia, enquanto Jonas aguardava o semáforo abrir, notou uma cena incomum. Uma jovem mulher, de beleza encantadora, passou em seu Renegade, rebocando um trailer, que pelas frestas e sobre um emborrrachado piso portava-se um majestoso cavalo. Jonas contemplou os  cabelos dourados da jovem condutora.  Alguns dias se passaram até que Jonas, com sua curiosidade em chamas, decidiu conhecer aquela misteriosa mulher. Descobriu que a jovem era Regiane, a filha de um dos diretores da bolsa de valores. A paixão dela por cavalos era notória, e Jonas se encontrava ainda mais intrigado.   Determinado a se aproximar de Regiane, Jonas tomou uma decisão ousada. Ele venderia seu carro - seu único meio de transporte confiável - e compraria um belo cavalo para si, que daria o nome de Apaixonado.

A jornada do casamento anulado em caminhos religiosos

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  Na sacristia da igreja do Cristo Rei, numa manhã ensolarada de domingo, Bernadete e Juliano, ambos com oito anos de idade, encontraram-se por acaso. Suas pequenas mãos se entrelaçaram timidamente, revelando a inocência e a pureza de seus corações infantis. Com seus rostinhos angelicais iluminados pelo sol que adentrava pelas janelas, eles trocaram um olhar cheio de curiosidade e ternura. Unidos pela fé, Bernadete e Juliano sentiram uma conexão especial entre eles, como se compartilhassem um segredo inexplicável. Aproveitando aquele momento mágico, os dois se aproximaram ainda mais, movidos por uma intuição pura e genuína. Suas bochechas coradas denunciavam a timidez própria da idade, mas também revelavam a emoção que pulsava em seus corações infantis. Com um gesto suave e delicado, Bernadete inclinou o rosto na direção de Juliano, e seus lábios se tocaram em um beijo inocente e singelo.   Na adolescência, tanto Juliano quanto Bernadete cresceram em um ambiente religioso fervoroso. Am