Telmo, o achado no crime e perdido na liberdade
Era na alta estação que sua performance mais se destacava. Telmo, que era um funcionário do aeroporto de Fortaleza, do setor de Achados e Perdidos, parecia possuir um talento especial para se aventurar em atividades ilícitas. Ele se enveredou pelo caminho dos furtos e golpes, mais especificamente no setor de bagagens, roubo e falsificação de carteira de identidade e passaporte e formação de quadrilha. Com astúcia, Telmo encontrava meios de desviar objetos de valor das bagagens dos passageiros distraídos. Aliás, sua engrenagem de golpes era engenhosa, envolvendo até mesmo a cumplicidade de alguns colegas desonestos. No entanto, a sorte abandonou Telmo quando ele foi finalmente desmascarado em uma trama que envolvia um pingente de diamante e uma senhora italiana que exerceu suas habilidades de detetive amadora e, claro, o sistema de câmaras de segurança. A polícia foi acionada, e assim teve seu destino traçado: a prisão. Na dosimetria, 12 anos e seis meses de reclusão. Preso e priva